Assistente social acusava o zagueiro de ameaça
A Polícia Civil do Ceará finalizou o inquérito envolvendo o ex-zagueiro do Flamengo e do Fortaleza David Luiz. A investigação partiu de uma acusação de ameaça feita pela assistente social Francisca Karollainy Barbosa Cavalcante.
O caso foi conduzido pela 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), em Fortaleza. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista Diogo Dantas, do jornal O Globo.
QUAIS FORAM AS CONCLUSÕES DA POLÍCIA SOBRE O ‘CASO DAVID LUIZ’?
A delegada responsável, Rachel de Queiroz Moreira, recomendou o arquivamento do inquérito. Segundo ‘O Globo’, não há elementos suficientes que sustentem a denúncia feita contra David Luiz.
Durante a investigação, peritos analisaram o celular de Karollainy. Em suma, a análise não identificou mensagens ou qualquer comportamento ameaçador atribuído ao jogador.
“Consoante os fatos acima esmiuçados, pelas provas técnicas e depoimentos acostados nos autos, os elementos de informação colhidos até o presente momento foram insuficientes para esta Autoridade Policial fundamentar o indiciamento do investigado, considerando a ausência de materialidade mínima dos delitos. Desta feita, deixo de proceder a qualquer indiciamento criminal, sugerindo o arquivamento do feito, salvo melhor juízo”, afirma o documento.
HOUVE CONTRADIÇÕES NO RELATO DA ACUSADORA?
Conversas extraídas do celular revelaram que a mulher discutiu com uma amiga a possibilidade de combinar uma versão para incriminar David Luiz. Esse conteúdo levantou dúvidas relevantes sobre a veracidade da acusação contra o zagueiro.
Em paralelo, a polícia ouviu funcionários do hotel citado no depoimento. Todos negaram a presença de David Luiz no estabelecimento na data mencionada pela denunciante.
