Bap afirma que a desvantagem é maior para adversários se o Flamengo decidir jogar sozinho
O presidente do Flamengo ironizou declarações sobre o Rubro-Negro jogar sozinho. Isso porque, segundo Luiz Eduardo Baptista, o Bap, o cenário sem o Mais Querido é prejudicial aos demais clubes e não o oposto.
— (O Flamengo vai jogar sozinho?) Claro que não. Isso são narrativas tolas. Até porque se o Flamengo jogasse sozinho, o dinheiro que sobraria para os outros seria muito pouco. O Flamengo jogando sozinho, para as outras 19 torcidas seria um desgosto profundo -, debochou Bap na terça-feira (07) durante o Conselho Deliberativo.
Por que “desgosto profundo”?
A última frase de Bap faz alusão ao hino do clube: “Eu teria um desgosto profundo, se faltasse o Flamengo no mundo”. Portanto, o mandatário rubro-negro vê desvantagem para os rivais na ausência do Mais Querido.
Quem falou que o Flamengo tinha que jogar sozinho?
Desde o estopim do caso Libra, diversas personalidades do mundo esportivo apontaram o egoísmo do Flamengo, que deveria jogar sozinho. Entre as declarações mais famosas está a de Leila Pereira, presidente do Palmeiras.
— A minha sugestão seria criarmos uma outra liga excluindo o Flamengo. Acho que o Flamengo deve jogar sozinho (…) O Palmeiras não joga sozinho, o Flamengo não joga sozinho. Só se ele quiser jogar contra o sub-20 dele -, disse Leila Pereira, ao ‘R7 Esportes’.
Como a briga começou?
O Flamengo conseguiu uma liminar que bloqueou o repasse da Globo para os clubes da Libra, liga criada na intenção de potencializar a receita dos clubes. Sem o dinheiro, times como Palmeiras, São Paulo, Santos, Vitória e Atlético-MG ficaram insatisfeitos.
Para tomar essa atitude, o Rubro-Negro alega que sofreu prejuízo com o acordo firmado com a Libra no ano passado, ainda sob a gestão Rodolfo Landim. Assim sendo, Luiz Eduardo Baptista, o sucessor, não concorda com os termos e solicita reajustes.
Porém, os outros clubes argumentam que Landim já havia assinado o acordo e não aceitam conversa. Então, o Mais Querido conseguiu o bloqueio de R$ 77 milhões – valor referente a uma porcentagem dos ganhos com o pay-per-view, segundo contrato firmado entre a Libra e a Globo.
